O talento musical de “Mariah” teve início aos dois anos, ela surpreendeu a mãe cantando trechos de suas óperas favoritas. Aos três anos, seus pais se divorciaram e ela foi morar com a mãe e os dois irmãos “Alison Scott Carey”, onze anos mais velha, e “Morgan Carey”, dez anos mais velho, em “Long Island”. Um ano após o divórcio de seus pais, iniciou as aulas de canto. Aos seis, já escrevia poesias. Durante o colegial, “Mariah” estava determinada a se tornar uma cantora profissional. Toda noite ia para Manhattan encontrar com músicos, sem se preocupar com as aulas do dia seguinte. As constantes faltas no colégio, renderam a ela o apelido de "Mirage".Aos 16 anos, seu irmão financiou uma fita demo com vinte quatro faixas num estúdio em Manhattan. Um amigo de “Mariah Carey”, que tocava bateria na banda de “Brenda K Starr”, a indicou para um teste na vaga de “Backing Vocal”. Elas acabaram se tornando grandes amigas. Foi “Brenda” quem entregou a fita demo de “Carey” para o presidente da gravadora “Sony Music”, “Tommy Mottola”, que a ouviu em seu carro. Depois de escutar as duas primeiras músicas, ele resolveu contratar “a tal cantora". A fita não continha nem o número do telefone para contato e foram necessários alguns dias até que ele a encontrasse e o primeiro contrato fosse assinado. O primeiro álbum "Mariah Carey" foi produzido por “Ben Margulies” e “Narada Michael Walden”, produtores gabaritados pelos trabalhos realizados com “Whitney Houston” e “George Michael”. Uma faixa também foi produzida por “Malter Afanasieff”, que depois veio a se tornar o parceiro favorito de “Mariah Carey” em suas composições. “Mariah” se tornou uma estrela da noite para o dia. O álbum produziu quatro “singles” na primeira posição das paradas americanas em sequência, "Vision of Love", "Love Takes Time", “Someday", e "I Don't Wanna Cry", fato inédito na história da música. Esse disco rendeu dois prêmios “Grammy”, o de “Melhor artista revelação” e de “Melhor intérprete feminina”.
Em 1991 repetiu o sucesso lançando no mercado "Emotions". A música título alcançou novamente a primeira posição na revista “Billboard” com o seu quinto “single”, um fato jamais conseguido por qualquer artista na indústria da música.
Os álbuns seguintes comprovaram seu talento e conquistaram mais fãs, além do respeito dos críticos. “MTV Unplugged EP”, gravado em março de 1992, numa sessão ao vivo na emissora de televisão norte-americana, afastou definitivamente os rumores sobre as altas notas de “Mariah’ serem um produto da manipulação dos estúdios de gravação.
"Music Box", lançado em 1993, vendeu mais de 28 milhões de cópias. "Merry Christmas", lançado em novembro de 1994, veio coroar o sucesso. "Daydream" representou sua maturidade como artista, com mais lirismo reflexivo e uma ênfase nas raízes do R&B ao longo de todo o disco. "Fantasy" estreou como número 1 nas paradas “Rhythm & Blues” e “Top 100” da revista “Billboard”, fato também nunca ocorrido antes por nenhuma artista feminina.
Ela se casou com “Tommy Mottola”, que a contratou em 1988, em julho de 1993. Após quatro anos de casamento, os dois se divorciaram em 29 de maio de 1997.
Quando todos acreditavam que a carreira sofreria abalos ainda em 1997, lançou seu sétimo disco “Butterfly”, considerado como o melhor da cantora. O “single”, com o mesmo nome, estreou na primeira posição tanto da parada “Pop”, quanto na “R&B”. O mesmo álbum coloca mais um “hit” na primeira posição, a balada romântica “My All” e com essa marca, bate o recorde de artista com o maior número de músicas na primeira colocação nas paradas, ultrapassando “Whitney Houston”, “Michael Jackson” e “Madonna”.
Suas turnês sempre foram diferentes da maioria dos outros artistas. Ela faz o que pode ser chamado de aparições esporádicas, evitando os calendários apertados e os longos períodos longe de casa. As temporadas dos concertos são sempre muito curtas e com ingressos totalmente esgotados em questão de horas.
Em 2008, “Mariah Carey” diz ter encontrado sua alma gêmea, tanto que se casa, secretamente, com o ator e “rapper” “Nick Cannon” após 1 mês de namoro.
Como cantora e compositora, “Carey” recebeu os melhores prêmios da indústria fonográfica, incluindo cinco “Grammy Awards”, dez “American Music Awards”, “Artista da década da Billboard” e o prêmio da “World Music” como "Artista feminina que mais vendeu no milênio" e artista feminina que mais vendeu em todos os tempos. Após superar a vendagem de mais de 200 milhões de discos ao longo da premiada carreira, também alcançou os seguintes recordes:
É a única artista a ter três singles estreando em primeiro lugar na parada “Hot 100”, “Fantasy”, “One Sweet Day” e “Honey”.
É a única artista feminina a ter dois singles simultaneamente em primeiro e segundo lugares na revista “Billboard Hot 100”, “We Belong Together” e “Shake It Off”.
Artista solo com mais singles em primeiro lugar na “Billboard Hot 100”. Dezoito ao todo.
A cantora com mais semanas número em primeiro lugar na “Billboard”.
A única cantora com 16 semanas no topo da “Billboard“ (junto com o grupo Boyz 2 Men).
Artista internacional que mais vendeu no Japão: cerca de 20 milhões de discos.
“Music Box” foi o primeiro disco de uma artista feminina internacional a vender meio milhão de unidades na China. “Daydream”, “Butterfly”,” #1's” e “Charmbracelet” também venderam ou superaram nesse no país.
“Music Box” é o álbum de estúdio mais vendido por uma artista feminina “R&B”, vendeu 32 milhões de exemplares.
“Music Box” foi o álbum mais vendido no ano de 1994 na Áustria, Suiça, Polónia, Malásia, Israel, Indonésia, África do Sul, Singapura, Taiwan, Holanda, Hong Kong, Alemanha, Nova Zelândia, Austrália e o álbum internacional mais vendido no Brasil, Grécia, Japão, Itália, China, Coreia do Sul.
Única cantora a ter os primeiros cinco “singles”, da sua carreira em primeiro lugar.
Artista a solo que mais depressa vendeu nos EUA: 63 milhões de álbuns em 19 anos.
Única artista feminina a ter nove álbuns consecutivos que tenham vendido pelo menos 3 milhões de exemplares, nos EUA.
Artista feminina que mais discos vendeu nos EUA de 1991 a 2009.
Cantora com mais semanas em primeiro lugar na “Billboard Hot 100”: 80 semanas.
Compositora com mais singles em primeiro lugar, 17, “Carey” só não compôs "I'll Be There", um cover dos “Jackson 5”.
Nos anos 90, foi a única artista a conseguir colocar todos os singles de apresentação de álbuns de estúdio, no primeiro lugar. São eles, "Vision Of Love", "Emotions", "Dreamlover", "Fantasy", "Honey" e "Heartbreaker".
"We Belong Together" passou 14 semanas em primeiro lugar nos Estados Unidos. É canção que mais tempo passou nessa posição, nesta década. Na “Billboard Hot 100 Airplay”, a tabela das rádios e televisões, permaneceu por 16 semanas no topo: “Carey” é portanto a artista a solo que mais semanas conseguiu passar em primeiro lugar naquela tabela. A canção foi ouvida 8 bilhões de vezes nos EUA, é a mais ouvida na década de 2000.
Seis álbuns em primeiro lugar na “Billboard 200” dos EUA: “Mariah Carey”, “Music Box”, “Daydream”, “Butterfly”, “The Emancipation of Mimi”, “E=MC²”.
Recorde de maior número de estreias no “Top Ten” americano de álbuns: dez estreias.
Mais de 30 semanas acumuladas em primeiro lugar na “Billboard 200”.
“The Emancipation of Mimi” foi o álbum mais vendido mundialmente em 2005, por um artista a solo.
“E=MC²”, é o 11º álbum da carreira da cantora a atingir o primeiro lugar em pelo menos um país.
Artista internacional que mais vendeu na Ásia: cerca de 35 milhões de álbum.
De infância e adolescência muito difícil, agora ela está rica e construiu uma mansão ao norte de “Nova York”, que ocupa uma área tão grande quanto à do aeroporto de “La Guardia”. No entanto, “Carey” tem compartilhado seus bens com os menos afortunados. Doou a renda do disco “MTV Unplugged” para quatro entidades carentes de Nova York. Depois, os valores faturados com o “single” “Hero”, foram destinados para as seis vítimas do assassinato de “Long Island”, em 7 de dezembro de 1993. Recentemente, iniciou um relacionamento com o “Fresh Air Fund”, desenvolvendo um acampamento para crianças em “Fishkill”, “Nova York”, que leva seu nome. Outro projeto foi lançamento de sua própria gravadora, denominada “Crave”, na qual oferece oportunidades para jovens cantores. Esta é uma preocupação muito grande para “Mariah”, tendo em vista que ela própria enfrentou dificuldades no início da carreira.
A cantora continua quebrando barreiras e impondo o padrão de excelência na indústria da música mundial.
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